domingo, 27 de março de 2016

Os Ovos da Páscoa...

       

             Um dos maiores símbolos da Páscoa atualmente são os ovos.  Nesta data, temos o costume de presentear familiares, amigos, mas especialmente crianças com ovos de chocolate.
        
              Embora a Páscoa simbolize a ressurreição de Jesus, o ovo de Páscoa não tem nada a ver com isso, pois surgiu bem antes de Cristo; os egípcios e persas já davam ovos com as cores da primavera para os seus amigos. A associação do ovo com a Páscoa iniciou-se com os cristãos primitivos da Mesopotâmia, do ponto de vista religioso, utiliza-se o ovo, pois este é considerado símbolo do nascimento e de vida. A esperança de fertilidade do solo e de abundantes colheitas eram representadas com a troca dos ovos coloridos.

        A arte de pintar ovos, onde se desenhavam imagens de Jesus e de Maria principalmente, e dá-los como presente também passou a ser um ato comum nas festividades cristãs: na Grã-Bretanha, as pessoas escreviam mensagens destinadas aos seus amigos nos ovos; na Alemanha, além dos ovos, eram dados outros presentes; na Armênia, eram desenhados retratos de Cristo e outras imagens religiosas nos ovos.

       Alguns autores acreditam que a tradição do ovo de chocolate surgiu depois do século XVIII, sendo uma invenção de confeiteiros franceses, outra teoria afirma que os ovos de Páscoa ficaram mais populares com a revolução da indústria do chocolate, que aconteceu na Inglaterra, em meados do século XIX.
Fontes
Catarina Jesus, 7ºAno

sexta-feira, 25 de março de 2016

O Parque dos Monges...

   Este parque está localizado na Quinta das Freiras, na cidade de Alcobaça, possuí duas partes: o parque ambiental e o parque cultural, a mensagem dos mesmos é passada através de um conjunto de equipamentos e de atividades que geram memórias únicas. Assim o público poderá perceber a maneira de viver dos Monges da Ordem de Cister.

Para mais informações visitem o site:
Carolina Monge Pereira, 7º Ano

quinta-feira, 24 de março de 2016

O desporto na História...

Assinala-se a 18 de abril o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (DIMS), este ano subordinado ao tema Sob o tema Desporto, um Património Comum. 


Ao adotar o mote proposto para este ano pelo ICOMOS Internacional – o Património do Desporto, a DGPC, em colaboração com o ICOMOS Portugal promove o tema Desporto, um Património Comum, com a finalidade de enaltecer a importância cultural e social do desporto, destacar o papel insubstituível, ao longo da história, de inúmeras associações, clubes, autarquias, museus e outras organizações, públicas e privadas, na formação e consolidação da identidade de comunidades locais, regionais e nacionais, e também fazer ressaltar as diferentes formas de expressão do património associado ao desporto, seja em edifícios, em tradições ou em registos de diferente natureza.

Clica no link  para mais informação:

quarta-feira, 23 de março de 2016

Lisboa debaixo de terra - A Sé de Lisboa...

Lisboa debaixo da terra - A Sé de Lisboa..

            Em 1147, D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, mandou construir a Sé Catedral de Lisboa no local onde existia uma mesquita muçulmana e ficou como um dos símbolos da reconquista cristã em Portugal. Este edifício nasceu com o estilo românico da época, pelo mestre Roberto, sendo uma estrutura fortificada e robusta, construída sobre uma planta de três naves chamado o trifório, mas nos séculos seguintes sofreu transformações importantes no estilo gótico onde se destaca o deambulatório mandado construir por D. Afonso IV para seu panteão familiar. Em 1649, o arquiteto Marques da Cruz construiu a nova sacristia, onde toda a estatuária retrata apenas santos portugueses. O terramoto de 1755 afetou fortemente o edifício, desaparecendo parte do claustro, da capela-mor e da torre sobre o cruzeiro. D. José reconstruiu a capela-mor, onde mais tarde o interior foi renovado com uma decoração neoclássica fazendo desaparecer o estilo romano-gótico.
          Na primeira metade do século XX procedeu-se ao restauro do caráter medieval da Sé, imagem que ficou até aos nossos dias, onde António Couto procurou manter a imagem de um monumento românico-gótico, herdando essa memoria militar e defensiva.
       Além de D. Afonso IV, temos os sarcófagos de Lopo Fernandes Pacheco e a sua mulher, a norte da capela está sepultado o mercador Bartolomeu Joanes e à esquerda da entrada principal temos a pia onde foi batizado S. António em 1195, decorada com azulejos alusivos.

Fontes
Joana Gil, 7º Ano

segunda-feira, 21 de março de 2016

Os Vikings e os seus capacetes com chifres...

A Furore Normannorum libera nos, Domine
Livrai-nos Senhor da fúria dos homens do Norte.
(Oração inglesa, século IX)


Os vikings são uma antiga civilização da região da Escandinávia. Hoje esta civilização já não existe mas se existisse estaria no território de três países europeus: a Suécia, a Dinamarca e a Noruega. Este povo teve uma rica cultura que se desenvolveu graças à atividade agrícola, ao artesanato e a um notável comércio marítimo.
A vida voltada para os mares também estabeleceu a pirataria como outra importante atividade econômica. Em várias incursões realizadas pela Europa Continental, os vikings roubaram e conquistaram terras, principalmente na região da Bretanha, onde se estabeleceram com o nome de normandos. O auge desta civilização foi entre os séculos VIII e XI.
Na literatura e no cinema, os vikings usam elmos com chifres. Apesar desta conhecida imagem a respeito deles, estes jamais utilizaram tais elmos. Essas características não passam de uma invenção artística das óperas do século XIX, que reforçavam a imagem dos vikings como bárbaros cruéis, pois sua aparência era incerta. Os  elmos que os vikings verdadeiramente utilizavam eram cônicos e sem chifres (como se pode ver na imagem do "timoneiro viking"). Não existe qualquer tipo de evidência científica (paleográfica, histórica, arqueológica, epigráfica) de que os escandinavos da era viking tenham utilizado capacetes córneos. As artes plásticas e a literatura auxiliaram a divulgação desta ideia sobre os vikings, principalmente depois de 1880.

Fontes
Luís Martins, 7º ano

domingo, 20 de março de 2016

A chegada da Primavera (Equinócio da primavera)...

               
 O equinócio da primavera também conhecido por ponto vernal, é o momento exato em que se inicia a primavera. A palavra equinócio vem do latim, aequus (igual) e nox (noite), e significa "noites iguais".
     Neste momento, o Sol, assim como o vemos do planeta Terra, cruza a linha do equador terrestre de sul para norte. Quando este evento acontece, no dia 21 de março (esta data pode variar de acordo com os anos), chama-se de equinócio de primavera no hemisfério norte, mas no hemisfério sul o equinócio da primavera acontece em setembro, por isso neste dia é comemorado o equinócio de outono. Nesta altura, as marés de maior amplitude, as chamadas marés vivas surgem. O dia e a noite, durante os equinócios, têm igualmente 12 horas de duração.  
    

Ostara, também conhecida como Eostre (Deusa Anglo-Saxã, que significa Deusa da Aurora) é o primeiro dia da Primavera, ocorre cerca de 21 de Setembro no hemisfério Sul e 21 de Março no hemisfério Norte. O inicio da primavera marca também a volta do Sol e uma época do ano em que dia e noite tem a mesma duração depois do inverno. Para os wiccans (religião celta, baseada na natureza) é o despertar da Terra com sentimentos de equilíbrio e renovação. Mesmo os não wiccans sentem-se diferentes neste período, mais dispostos, comem menos, dormem menos e acordam mais cedo. Para todos é época de começar a plantar, época do amor, de promessas e de decisões, pois a Terra e a natureza despertam para uma nova vida.

Fontes
Inês Maia, 7ºAno

sábado, 19 de março de 2016

O Dia do Pai...

Dia do Pai, 19 de março em Portugal, geralmente coincide com o dia cristão em que se comemora o dia de São José, Pai de Cristo. É a data comemorativa em que se homenageia a figura paterna da família cristã.
A origem desta data leva-nos à Babilônia, onde, há mais de 4 mil anos, um jovem chamado Elmesu teria moldado em argila o primeiro cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai, um rei babilônico famoso Nabucodonosor. Tornou-se assim uma festa nacional.
O Dia do Pai tem uma origem bem semelhante ao Dia da Mãe, e em ambas as datas a ideia inicial foi praticamente a mesma: criar datas para fortalecer os laços familiares e o respeito por aqueles que nos deram a vida.
Conta a história que em 1909 nos Estados Unidos da América, uma menina filha de um veterano de guerra, ao ouvir um sermão dedicado às mães, teve a ideia de celebrar o Dia dos Pais. Ela queria homenagear seu próprio pai, que viu sua esposa falecer em 1898, ao dar a luz ao sexto filho, e que teve de criar o recém-nascido e seus outros cinco filhos sozinho. Já adulta, em 1910, enviou uma petição à Associação Ministerial de Spokane pedindo também auxílio para uma Entidade de Jovens Cristãos da cidade. O primeiro Dia dos Pais norte-americano foi comemorado em 19 de junho daquele ano, aniversário do seu pai. A rosa foi escolhida como símbolo do evento, sendo que as vermelhas eram dedicadas aos pais vivos e as brancas, aos falecidos.

Fontes de Informação

Inês Sousa, 7ºAno

terça-feira, 15 de março de 2016

A origem da Mouraria...


    
      A Mouraria é dos mais tradicionais bairros de Lisboa. O seu nome deve-se a D. Afonso Henriques que, após a conquista de Lisboa, confinou uma zona da cidade para os muçulmanos. Foi neste bairro que permaneceram os mouros após a Reconquista Cristã. Por sua vez, os judeus foram confinados aos bairros do Castelo (judiarias).
  Neste e nos bairros circundantes, tiveram origem as primeiras produções de arte mudéjar portuguesa (hispano-muçulmano), que viriam a dar alas para o surgimento do Manuelino.

Fontes
Maria Francisca Santos, 7º Ano

segunda-feira, 14 de março de 2016

Navio de Vasco da Gama descoberto em Omã...

     Estava perdido desde 1503 e esta segunda-feira foi anunciada a sua descoberta pelo governo de Omã. O mais poderoso e importante navio da armada de Vasco da Gama é a mais antiga embarcação dos Descobrimentos Portugueses encontrada e investigada por arqueólogos…

terça-feira, 8 de março de 2016

O Dia Internacional da Mulher...

Esta data tão especial, conhecida por todos nós, é a forma de recordar que, em tempos da Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial, muitas mulheres lutaram pelos seus direitos e por condições e salários iguais, no seu local de trabalho. Desde 1909 que o dia da Mulher é celebrado. Começou por ser só em Nova Iorque, em memória de todas as Mulheres que alguma vez tinham lutado para ter direitos e aquelas que morreram nessa luta. Mais tarde, na Rússia, este dia começou a ter grande importância, sendo um ponto de apoio a muitas das revoluções. Somente depois da Revolução de Outubro, é que o dia foi reconhecido como feriado, apesar de ter  rápidamente perdido o seu significado, passando somente a ser um dia em que os homens demonstravam mais carinho às Mulheres. Gradualmente o dia foi-se tornando uma paródia e, eventualmente, esquecido.
Na década de 1970, o dia voltou a ser celebrado, desta vez reconhecido pelas Nações Unidas, sendo agora comemorado internacionalmente.

Coincidentemente, no dia 8 de março do ano 415, uma astrônoma romano-egípcia, Hypatia, foi assassinada, em Alexandria. Na atualidade, muitas continuam a ser mortas por lutarem pelos seus direitos, sendo o exemplo dessa luta a adolescente muçulmana Malala Yousafsai.

Fontes

                                                                                                                  Catarina Antunes, 7º Ano

sábado, 5 de março de 2016

A Medusa...

A Medusa, na mitologia grega, era um monstro marinho ctônico do sexo feminino, sendo uma de três monstros femininos, conhecidas como as três Górgonas.
As górgonas eram extremamente belas e seus cabelos lindíssimos, todavia, eram desregradas e sem escrúpulos. Isso causou a irritação dos demais deuses, principalmente de Atena, deusa da sabedoria e da guerra. Atena, descontente com o comportamento das irmãs, deformou-lhes a aparência. Transformou os belos cachos dos cabelos em ninhos de serpentes letais e violentas, que picavam suas faces. Transformou seus belos dentes em presas de javalis  e fez com que seus pés e mãos macias se tornassem em bronze frio e pesado, cobrindo suas peles com escamas douradas. Para terminar, Atena condenou-as a transformar em pedra tudo  aquilo que pudesse contemplar seus olhos. Assim, o belo olhar das górgonas se transformou em algo mortal.
Ao contrário de suas irmãs, Esteno e Euríale, Medusa era mortal, por isso foi decapitada pelo herói, Perseu, que utilizou a  sua cabeça como arma. Mais tarde, deu a cabeça a Atena, a deusa da inteligência e guerra, que a colocou em seu escudo.
A Medusa continua a ser dos monstros mais conhecidos que a imaginação humana da Antiguidade criou.

Fontes
 João Nascimento, 7ºAno

terça-feira, 1 de março de 2016

Lisboa Story Centre...

     

    No Lisboa Story Centre, o visitante irá viajar no tempo como se percorresse um livro ilustrado trazido à vida. Através do uso de cenografia, multimédia e experiências sensoriais, são apresentados relatos dramáticos dos principais eventos da memória da cidade, no espaço delimitado pela Baixa Pombalina e pelo Terreiro do Paço, explorando mitos e realidades desta cidade milenar.




Clica no site para saberes mais