Ao
contrário do que a maioria das pessoas pensa, a origem do Halloween pouco tem a
ver com os Estados Unidos. Foi há cerca de uns 2000 anos atrás que o povo celta
de França e das Ilhas Britânicas começou com a tradição do Halloween. Para
esses povos o último dia de Outubro era comemorado como o feriado de Samhain,
pois era considerado como o último dia de Verão e o início do Ano Novo Céltico. Naquele dia todos os
espíritos das pessoas que morreram durante esse ano, voltariam em busca de corpos
vivos para possuir e assim viverem durante o ano seguinte e por aí em diante. Como é natural, os vivos não queriam ser possuídos pelos espíritos dos
mortos e assim, quando chegava a noite do dia 31 de Outubro, apagavam as tochas
e as fogueiras das suas casa para que elas se tornassem frias e desconfortáveis
e vestiam fantasias para de seguida desfilarem de forma ruidosa pelas ruas, com o único intuito de assustarem os espíritos
que procuravam corpos para possuir.
Um
dos outros hábitos do Halloween e provavelmente o seu maior símbolo atual, é a
abóbora esculpida com uma vela acesa no seu interior. Acredita-se que esta
imagem teve origem no folclore irlandês e na história de Jack-O’-Lantern,
embora na história original se usem nabos e não abóboras.
Não há Halloween sem referência às bruxas. Reza a lenda que as bruxas tinham duas reuniões festivas anuais: a primeira no
dia 30 de Abril e a segunda no dia 31 de Outubro. Chegavam ao local da festa em
vassouras voadoras, transformavam-se noutros seres e atiravam feitiços e
maldições às pessoas. Acreditavam que quem quisesse ter contacto com uma bruxa deveria vestir a roupa do avesso e
caminhar de costas durante a noite de Halloween. Se cumprisse isto, quando
chegasse a meia-noite apareceria uma bruxa.
Hoje
em dia são as crianças e adolescentes quem mais usufruem do Halloween, andando de
porta em porta na vizinhança a exclamar a célebre frase “doçura ou travessura”….
Fontes
Inês Maia, 8ºAno A