A Guerra das Rosas ou Guerra das Duas Rosas foi uma
série de lutas dinásticas pelo trono de Inglaterra, ocorridas ao longo
de trinta anos, durante os reinados de Henrique VI, Eduardo VI e Ricardo III. Em
campos opostos encontravam-se as casas de Iorque (York) e de Lencastre (Lancaster), ambas originárias da dinastia Plantageneta.
O nome do conflito
deve-se aos símbolos das duas casas - a rosa branca da casa de Iorque e a vermelha da de Lencastre, embora a última tenha
sido adotada apenas mais tarde.
A Guerra das
Rosas foi consequência dos problemas sociais e económicos originados com a
Guerra dos Cem Anos, acentuados com o reinado frágil de Henrique VI, que perdeu
muitas das terras francesas conquistadas por seu pai, Henrique V. Este rei foi
severamente questionado pela nobreza, dando origem a uma sucessão de conflitos dinásticos
que só terminou quando um candidato Lencastre relativamente remoto, Henrique
Tudor, derrotou o último rei de Iorque, Ricardo III, e assumiu o trono.
Nos primeiros anos de
seu reinado, Henrique VII eliminou todos os seus rivais. Unindo as duas “rosas”
e fortalecer a sua posição, Henrique VII casou-se com a filha mais velha de
Eduardo IV, Isabel de Iorque, iniciando a grande
dinastia Tudor.
Fontes
Rafael
Louro
Nº18,
9º Ano A