O poema
fora escrito em Maio de 1915, dias depois da segunda batalha de Ipres (Leste da
Bélgica), que vitimara milhares de soldados, entre eles o tenente Alexis
Helmer, amigo do médico canadiano, John McCrae.
Pouco
depois de ter enterrado o amigo, McCrae, sentado nas traseiras de uma
ambulância, escreveu em 20 minutos as 15 linhas de um poema que se tornaria
elegia aos milhares de jovens que tombaram nos campos de batalha onde nada
crescia, à excepção de rubras papoilas.
“Nos
campos da Flandres crescem papoilas/entre as cruzes que, fila a fila, marcam o
nosso lugar (...)”, escreve o médico, narrando a morte em seu redor. O poema
termina dizendo: “se trairdes a fé de nós que morremos/Jamais dormiremos, ainda
que cresçam papoilas/ Nos campos da Flandres”.
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