Existe algum mistério sobre o
surgimento dos saltos altos. Não se sabe exactamente quando apareceram, mas
desconfia-se que surgiram no Egipto, pois foram encontradas pinturas de 3500 a.C.
que representam imagens de sapatos usados pelas classes mais altas.
Apenas na Idade Média surgiu um tipo de sapato com sola de madeira, considerado o verdadeiro
percursor do salto alto, que era usado tanto por homens como mulheres. Os sapatos
com “plataformas” surgiram na Turquia por volta de 1400. Esta moda espalhou-se
pela Europa, e os sapatos passaram a ser usados só por mulheres. Foram os
venezianos que transformaram esse sapato, dando-lhe mais riqueza e luxo e só a
mais alta nobreza é que os calçava.
Na corte de Luís XIV, o sapato de salto
alto foi implementado por este rei que via neste calçado uma forma de o tornar
mais alto e por isso mais imponente. Já em 1791, os saltos desapareceram com a
revolução, numa tentativa de mostrar igualdade.
Por volta de 1800, os saltos voltaram
como moda novamente, com uma variedade incrível, sobretudo na América. No
pós-guerra, em 1950, com a revitalização da moda, Christian Dior e o designer
Roger Vivier desenvolveram o salto agulha. Em alguns prédios públicos era até
proibido entrar com esse tipo de sapato devido aos danos causados no chão.
Já na atualidade, existe uma infinidade de modelos de saltos altos para
todos os gostos e estilos. O salto alto tornou-se símbolo de classe e elegância
e nomes como Louboutin ou Jimmy Choo povoam os sonhos de todas as mulheres.
Fontes
Mariana Carreiro, 7ºAno
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