O Livro dos Mortos
Os
antigos egípcios acreditavam que a morte consistia num processo onde a alma se
desprendia do corpo para enfrentar o julgamento dos Mortos. A morte seria uma
fase de mudança para outra existência.
Sendo o corpo compreendido como a morada da alma,
havia uma grande preocupação em conservar o corpo dos que morriam, assim desenvolveram a mumificação.
Após
a retirada das vísceras, a primeira etapa da mumificação, o indivíduo perdia
acesso a todos os prazeres e regalias que desfrutava em sua existência
terrestre. Para recuperar seus benefícios
em sua nova existência, a pessoa – seja qual fosse a sua posição social em vida
– era conduzida pelo deus Anúbis para se apresentar ao Tribunal de Osíris,
local em que era julgado pelos seus erros, por quarenta e dois seres divinos.
Antes
do início do julgamento, era entregue ao falecido o “Livro dos Mortos” que continha orientações do seu julgamento. Osíris,
o juiz supremo, pesava o coração do falecido numa balança e para que o morto recebesse
aprovação, seu coração deveria ser mais leve que uma pena, se tal não
acontecesse o julgado não poderia entrar no Duat, uma espécie de submundo dos mortos, e sua cabeça era devorada por um
deus com cabeça de crocodilo.
Fonte
Tomás Abreu, 7º Ano
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