quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O Julgamento dos Mortos...

O Livro dos Mortos


Os antigos egípcios acreditavam que a morte consistia num processo onde a alma se desprendia do corpo para enfrentar o julgamento dos Mortos. A morte seria uma fase de mudança para outra existência. Sendo o corpo compreendido como a morada da alma, havia uma grande preocupação em conservar o corpo dos que morriam, assim desenvolveram a mumificação.


Após a retirada das vísceras, a primeira etapa da mumificação, o indivíduo perdia acesso a todos os prazeres e regalias que desfrutava em sua existência terrestre. Para recuperar seus benefícios em sua nova existência, a pessoa – seja qual fosse a sua posição social em vida – era conduzida pelo deus Anúbis para se apresentar ao Tribunal de Osíris, local em que era julgado pelos seus erros, por quarenta e dois seres divinos.


Antes do início do julgamento, era entregue ao falecido o “Livro dos Mortos” que continha orientações do seu julgamento. Osíris, o juiz supremo, pesava o coração do falecido numa balança e para que o morto recebesse aprovação, seu coração deveria ser mais leve que uma pena, se tal não acontecesse o julgado não poderia entrar no Duat, uma espécie de submundo dos mortos, e sua cabeça era devorada por um deus com cabeça de crocodilo.

Fonte
 Tomás Abreu, 7º Ano

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