A origem deste instrumento remonta ao
século III a. C., quando Ctesibios de Alexandria, um engenheiro da Grécia
antiga, inventou o hidraulo
(hydraulos). Este
instrumento musical era o cruzamento da flauta típica grega, o aulo, com o sistema hidráulico de injeção de ar comprimido nos tubos. Consistia numa caixa de água onde havia uma bomba de ar acionada
manualmente e que dispunha de um grande teclado que controlava a saída do ar por
vários tubos.
No século I, o arquiteto e engenheiro romano Vitruvius concebeu, a
partir do órgão de Ctesibios, o órgão hidráulico que seria muito utilizado no
império romano. Este era semelhante ao anterior, com a diferença de ter duas
bombas de ar em vez de uma e, em alguns casos, vários registos. Ainda durante a
existência do Império Romano do Ocidente, e após um período de grande expansão,
o órgão hidráulico começa a deixar de ser utilizado e a cair no esquecimento.
O Império Romano do Oriente e do mundo
Árabe são os responsáveis pela reintrodução do órgão na Europa durante a Idade
Média, por volta de meados do século VIII. Durante os séculos VIII e IX, o órgão
ter-se-á espalhado, sobretudo pelas catedrais da Europa e do Médio Oriente,
começando gradualmente a ser utilizado durante as cerimónias religiosas, ganhando
a importância que hoje conhecemos.
Fontes
www.jfmusicaidademedia.blogspot.pt
http://www.nemausensis.com/Nimes/arenesESP/arenESP10.htm
Catarina Coelho, 7º Ano
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