“Neste
palácio ele ergueu calçadas muito altas, sustentadas por pilares de pedra; e
plantou o que foi chamado de paraíso suspenso, e encheu-o com todos os tipos de
árvores, o que lhe rendeu a perspetiva exata de um país montanhoso. Ele fez
isso para satisfazer sua rainha, pois ela havia sido criada em Media, e gostava
de locais montanhosos.”
Beroso, 290 a.C.
Os Jardins
Suspensos da Babilônia foram descritos pela primeira vez por Beroso, sacerdote
de Marduk, que os descreveu aproximadamente
em 290 a.C., embora seus livros sejam conhecidos apenas por citações de autores
mais tardios (como por exemplo, Flávio Josefo).
Os Jardins estavam
situados, possivelmente, no Iraque mas a localização é quase incerta. Em
virtude da falta de evidências, tem sido sugerido que os Jardins Suspensos são
puramente míticos e que as descrições encontradas nos escritos clássicos, incluindo
Estrabão, Diodoro Sículo e Quinto Cúrcio Rufo)
representam apenas um ideal romântico de um jardim oriental. A sua construção teria
sido no século VII a.C. e, apesar do nome indicar que sim, não deveriam ser realmente
suspensos mas construídos em estrados diferenciados. O monumento teria sido erguido
como uma homenagem do rei Nabucodonosor a uma das suas esposas preferidas. Nunca
se encontraram vestígios dos jardins que possivelmente foram destruídos por um
sismo, no entanto estes foram considerados uma das sete lendárias maravilhas do
Mundo Antigo e muitos tentaram descobrir as suas ruínas mas em vão.
Fontes
Rodrigo Santos 7ºA
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