Quando pensamos na Idade Média,
imaginamos logo os banquetes senhoriais. Na mesa cheia de comida, diversas qualidades de carnes assadas significavam
a riqueza do senhor. As carnes brancas ou vermelhas (galinhas, frangos, gansos,
perus, porcos, bezerros) abundavam. A caça tinha uma grande preferência como:
faisões, patos, veados e javalis, que eram acompanhados por pão, ovos cozidos e
queijos variados. As verduras e os legumes eram muito poucos, até porque os
médicos não aconselhavam muito estas refeições dos pobres, consideradas na
época poucos digeríveis para os estômagos dos poderosos.
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Festim medieval na corte do Duque de Borgonha |
O mel era o único adoçante conhecido. As especiarias, raras e caras, tais
como a noz-moscada, a canela, o cravinho e a pimenta eram só utilizadas na casa
dos nobres. De fato elas além de conservar as carnes por muito mais tempo,
quando acompanhadas com pedaços de bacon davam maior maciez e enriqueciam o
sabor dos alimentos.
Para comer sopa usavam malgas que se chamavam tigelas, se fossem de barro,
e escudelas, se fossem de madeira ou de prata. A carne e o peixe eram servidos
sobre fatias de pão que mais tarde foram substituídas por pequenas tábuas. Já
conheciam as facas e as colheres, mas os garfos não. A água e o vinho eram
servidos em copos, púcaros ou pucarinhos.
Fonte
Sara Serra,
7ºAno
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