Luísa de Gusmão foi a primeira rainha da quarta dinastia, por ter casado
com D. João IV, duque de Bragança. Era filha de João Manuel Peres de Gusmão, 8º
duque de Medina-Sidónia, e de Joana Lourença Gomes de Sandoval e Lacerda.
Descendia também de D. Afonso I de Bragança. Apesar de ter origem espanhola, apoiou
o marido a restaurar a independência de Portugal, contra Espanha. Teria incentivado
D. João a aceitar a coroa, mesmo que fossem necessários sacrifícios. Ficou
conhecida também pela frase “melhor
ser rainha por um dia, do que duquesa toda a vida”.
Segundo a opinião de Veríssimo Serrão, “não é de manter-se a falsa tradição que fez
dela um dos «motores» da Restauração, mas não oferece dúvida que se identificou
com o movimento e soube enfrentar os sacrifícios com ânimo varonil”.
Sempre que o rei se ausentava ajudava
na gestão do reino. A 16 de julho de 1643 criou o conselho ou Tribunal do Despacho da Fazenda e Estado da Casa das Senhoras Rainhas.
Esta casa tinha como função dar uma ajuda financeira, suplemento à
pensão, para despesas pessoais das rainhas.
No dia 27 de fevereiro morre Luísa de Gusmão, cuja força tornou possível a restauração da independência de Portugal.
Fontes
Joana Gil, 8ºA, nº11
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