terça-feira, 7 de novembro de 2017

A moda muda mas o estilo permanece...

      
        Gabrielle Bonheur Chanel nasceu em 1883, em França. Sua mãe morre de tuberculose e a menina foi posta num orfanato.  As freiras que a criaram foram responsáveis por lhe ensinarem a base do seu futuro principal ofício. Antes de ser estilista, Gabrielle Bonheur Chanel teve um curto período como cantora, onde surgiu o “Coco”, provavelmente como abreviatura de cocotte (menina leviana). Aos 20 anos, esta inicia um pequeno negócio de moda em Paris, que rapidamente trocou para trabalhar com as com pessoas mais poderosas no mundo da moda.
        Começando por vender chapéus, o sucesso chegou com vestido feito a partir de uma camisa velha que suscitou muito interesse em qualquer pessoa que a visse usá-lo (“Eu vesti-o porque estava frio em Deauville”). Rapidamente se tornou símbolo de estilo e seus produtos um sucesso. Nos anos 20 lançou o seu primeiro perfume: “Chanel Nº5 - “é o invisível, inesquecível, mais recente acessório de moda…que anuncia a tua chegada e prolonga a tua partida”.
          No vestuário, Coco introduziu o fato de casaco sem gola e saia justa à moda. Todos os seus projetos foram completamente revolucionários, dando um impulso para o avanço do conforto e liberdade das mulheres. Tornou um símbolo de luxo, as pérolas, num acessório chic. A sua paixão pelo grão-duque da Rússia incentivou os seus projetos a terem bordados de folclore russo, levando-a a conhecer e vestir grandes artistas. A sua moda tornou-se mundial e passou a ser “Chanel” quem ditava o estilo do mundo.
         Durante a 2ª Guerra Mundial envolveu-se romanticamente com um alemão, chegando a ser acusada de espia. Em 1954, ao reabrir a loja, destruída pela guerra, o seu antigo romance foi condenado pelos franceses e a loja “Chanel” teve dificuldades financeiras, tendo que se deslocar para a Suíça. No entanto, em 1971, no seu funeral, todos usaram roupa sua para homenagear a “rainha do estilo e da classe”.

Fontes
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 Catarina Antunes, 9ºA

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