Oscar Fingal O’Flahertie Wills Wilde, mais conhecido por Oscar Wilde, foi um escritor, poeta e dramaturgo britânico,
de origem irlandesa. Filho de um médico, William Wilde, e de uma escritora, Jane
Elgee, defensora do movimento da independência Irlandesa, Oscar sempre esteve
no meio de grandes intelectuais da época. Frequenta a universidade em Oxford e
em 1884 casa-se com Constance Lloyd, de quem teve dois filhos. A partir de 1892,
o seu sucesso alcança grandes proporções, com uma série de histórias que hoje
são considerados clássicos da literatura britânica. Rapidamente, o dinheiro e
a fama chegaram, aumentando assim as excentricidades de suas atitudes e da sua
vida agitada e luxuosa, dentro de círculos criticados pela sociedade.
Neste ambiente agitado e excessivo, em
1891, conhece o jovem Alfred Bruce Douglas, filho do
marquês de Queensberry. Wilde, que já tinha assumido a sua homossexualidade há
mais de cinco anos, envolve-se amorosamente com o jovem.
Esta relação não é aceite pelo pai de
Douglas que inicia uma campanha difamatória em jornais da época, acusando Wilde
de tentar aliciar o filho. Finalmente, Queenberry consegue que o escritor seja
julgado pelo delito de homossexualidade. No dia 27 de maio de 1895, Oscar Wilde foi
condenado a dois anos de prisão e trabalhos forçados por atentado ao pudor. As
inúmeras petições de clemencia solicitadas pelos mais importantes círculos
literários europeus não foram suficientes para o soltarem. Os elevados custos
do processo levaram Wilde à falência, assistindo ainda ao desmoronar da sua
fama, os seus livros foram recolhidos e suas comédias retiradas de cartaz. Libertado, no dia 19 de maio de 1897, foi morar em Paris, passando o resto de seus dias em
hotéis baratos e embriagado. Morre, vítima de meningite, no dia 30 de novembro
de 1900.
Fontes
Rita Coelho, 7ºB
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