terça-feira, 29 de janeiro de 2019

O Julgamento de Oscar Wilde...


Oscar Fingal O’Flahertie Wills Wilde, mais conhecido por Oscar Wilde, foi um escritor, poeta e dramaturgo britânico, de origem irlandesa. Filho de um médico, William Wilde, e de uma escritora, Jane Elgee, defensora do movimento da independência Irlandesa, Oscar sempre esteve no meio de grandes intelectuais da época. Frequenta a universidade em Oxford e em 1884 casa-se com Constance Lloyd, de quem teve dois filhos. A partir de 1892, o seu sucesso alcança grandes proporções, com uma série de histórias que hoje são considerados clássicos da literatura britânica. Rapidamente, o dinheiro e a fama chegaram, aumentando assim as excentricidades de suas atitudes e da sua vida agitada e luxuosa, dentro de círculos criticados pela sociedade.
Neste ambiente agitado e excessivo, em 1891, conhece o jovem Alfred Bruce Douglas, filho do marquês de Queensberry. Wilde, que já tinha assumido a sua homossexualidade há mais de cinco anos, envolve-se amorosamente com o jovem.

Esta relação não é aceite pelo pai de Douglas que inicia uma campanha difamatória em jornais da época, acusando Wilde de tentar aliciar o filho. Finalmente, Queenberry consegue que o escritor seja julgado pelo delito de homossexualidade. No dia 27 de maio de 1895, Oscar Wilde foi condenado a dois anos de prisão e trabalhos forçados por atentado ao pudor. As inúmeras petições de clemencia solicitadas pelos mais importantes círculos literários europeus não foram suficientes para o soltarem. Os elevados custos do processo levaram Wilde à falência, assistindo ainda ao desmoronar da sua fama, os seus livros foram recolhidos e suas comédias retiradas de cartaz. Libertado, no dia 19 de maio de 1897, foi morar em Paris, passando o resto de seus dias em hotéis baratos e embriagado. Morre, vítima de meningite, no dia 30 de novembro de 1900.

Fontes
Rita Coelho, 7ºB

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