Aristides de Sousa Mendes, o cônsul de Bordéus (trailer)
Em 1940, o cônsul de Portugal em Bordéus, Aristides Mendes, desafiou ordens expressas do ditador António de Oliveira de Salazar. Durante três
dias e três noites concedeu milhares de vistos de entrada em Portugal, a
refugiados judeus de várias nacionalidades que fugiam de França que seria
ocupada pela Alemanha nazi.
Salazar
ordenou o regresso de Sousa Mendes e a abertura de um processo disciplinar por
violação da Circular 14 e a criação de uma situação desonrosa perante as
autoridades espanholas e alemãs. O próprio ditador despacha a brutal pena: um
ano de suspensão, com redução do vencimento a metade, seguido de aposentação
compulsiva. Sousa Mendes deixou de exercer qualquer profissão.
Após o seu
afastamento da carreira diplomática, Sousa Mendes passou a levar a família à
sopa dos pobres e os restantes anos da vida foram financeiramente difíceis.
Segundo,
Yad–Vashem, instituição judaica
vocacionada para o estudo do Holocausto, Sousa Mendes terá salvo entre 10 mil e
15 mil judeus, tendo sido a maior operação de salvamento levada a cabo por um
só homem durante a Segunda Guerra.
Em 1966
o Memorial de Yad Vashem, em Israel, presta-lhe homenagem atribuindo-lhe o título de "Justo entre as nações".
Em 1986, a 15
de Novembro, foi condecorado, a título póstumo com o grau de Oficial da Ordem da liberdade. O presidente da
República Portuguesa, Mário Soares, reabilita
assim Aristides de Sousa Mendes e a sua família recebe as desculpas públicas,
dezasseis anos após a morte de Salazar.
Se queres saber a localidade dos descendentes destes judeus, clica aqui
No âmbito de um projeto conjunto com
a “Ciência Viva”, na disciplina de História, os alunos reconstruiram edifícios do
passado, com o apoio do programa informático –"Sketchup".
Segue o trabalho do aluno Rafael
Louro, 8ºA:
Um Pelourinho inserido num concelho medieval
O concelho com quinta
comunitária foi o primeiro que eu fiz. Na última imagem mostro o segundo que
estou a construir. Usei as árvores pré-feitas pelo programa. Os pormenores da
parte de cima do pelourinho (última imagem) foi o que me deu mais trabalho a fazer.
Espero que gostem.
A Torre de Centum Cellas (Torre de São Cornélio), localiza-se no monte
de Santo Antão, freguesia do Colmeal da Torre, concelho de Belmonte, distrito
de Castelo Branco.
Trata-se de um singular monumento em pedra, atualmente em ruínas, que
desperta muitas lendas e teorias. Uma destas afirma que esta edificação fora
uma prisão com uma centena de celas (daqui o nome), onde teria estado São
Cornélio ( nome alternativo). Acredita-se também que pudesse ter sido um acampamento
romano, mas estudos recentes indicam que se trata de uma villa, sendo a torre representativa da sua pars
urbana. Foi construída em meados século I, mas no século III foi
alvo de um grande incêndio, tendo sida reconstruída posteriormente.
É possível que tenha servido de defesa da fronteira oriental do reino
de Portugal, tendo o local recebido foral de
Sancho I de Portugal em 1188. A torre teria sido reconstruída para servir de
atalaia. Encontra-se classificada como Monumento Nacional.