O Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos,
valoriza a ciência, em particular a medicina que é apresentada como uma arte
próxima de Deus.
Assim sendo, o mecenato empreendido por califas e governadores como os Abássidas, revelou-se fundamental para o
desabrochar da ciência e da medicina. A cidade de Córdoba simbolizou na Idade Média, o esplendor da
medicina Islâmica. Obras escritas, na Espanha muçulmana antes do século XII,
passaram para a posteridade e exerceram influência duradoura.
A originalidade da medicina da Espanha
muçulmana estava em atribuir grande importância à prática, principalmente aos
meios terapêuticos. Apesar de sua inclinação para a teoria, o próprio
Averrugais, conhecido médico muçulmano, definirá a medicina, no século XII, não
como uma "ciência", mas como uma "arte". A medicina, na Al-Andalus,
estava muito ligada à botânica e os conhecimentos de ervas medicinais eram
profundos. No reinado de Abu Ar Ranhura I foi até criado um jardim botânico
famoso nesse período. Estes conhecimentos pelas ervas medicinais vão ser
aprofundados pelo português Garcia da Horta, no período da expansão marítima.
Fontes
Felipe
Lourenço, 7ºA
e a docente de História
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