terça-feira, 11 de outubro de 2016

A Vida nas Caravelas...

Entre os séculos XV e XVI aconteceram grandes navegações que levaram marinheiros em caravelas em busca de riquezas, no entanto, até a um Novo Mundo. 

Estas viagens eram feitas a bordo de caravelas. A vida nestas embarcações era muito difícil, as viagens duravam muito tempo e algumas partes do quotidiano importantes eram relacionadas com a alimentação, doenças e higiene, que eram essenciais para a sobrevivência a bordo. A alimentação deficiente, era composta por biscoitos, mel, pescado, gordura, açúcar, sal, vinagre, água, vinho, carne salgada ou defumada, frutos secos, azeite, compotas, queijo, bacalhau, sardinha, arroz, grão de bico, presunto, ervas aromáticas (alho, cebola, picante...), frutas, legumes secos, feijão, carne de boi (às vezes com larvas) e manteiga, normalmente rançosa. Alguns alimentos eram distribuídos mensalmente. Os capitães podiam levar alimentos mais ricos e variados.      

As caravelas, apesar dos esforços, estavam muito sujas e, devido à falta de higiene, havia proliferação de baratas e ratos. Os marinheiros, sem condições, faziam as suas necessidades num balde, sendo depois deitadas ao mar. Não havia papel higiénico e era usado um cabo molhado com a ponta desfiada como alternativa. Por causa da falta de higiene, eram comuns diversas doenças, às vezes, contagiosas como a febre amarela, a verminose e outras. As “curas” eram muitas vezes inúteis ou até pioravam o estado da vítima. Uma das doenças mais temidas era o escorbuto, causado pela falta de vitamina C, que provocava o inchar das gengivas. Tratava-se cortando as gengivas para o doente sobreviver. Abençoado era o marinheiro que chegava às novas terras... 

Webgrafia: texto e imagens: http://avidanascaravelas.blogspot.pt/


Rafael Louro, 8ºA

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

A Coudelaria de Alter...


      Foi extinto, pelo Decreto-Lei n.º 48/2007 de 27 de Fevereiro, o Serviço Nacional Coudélico e foi instituída a Fundação Alter Real.
    Pelo Decreto-Lei n.º 109/2013 de 1 de Agosto foi extinta a Fundação Alter Real e transferido o património mobiliário e imobiliário da Coudelaria de Alter, assim como a sua manutenção, preservação e exploração para a Companhia das Lezírias, SA.
   Passa a reunir, esta entidade pública, as Coudelarias de Alter, Nacional e da Companhia das Lezírias, facilitando a implementação e o desenvolvimento de uma política única equina.
     A história das duas Coudelarias – Alter Real (AR) e Nacional (CN) – não podem ser desligadas da História de Portugal e representam um património cultural que importa preservar e divulgar.



Sugestão da professora Marília Poeiras para o fim de semana

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

O Túmulo Desaparecido…


         Afinal o túmulo estava ali. Sempre esteve ali, escondido numa casa de função usada por funcionários da outrora Escola Politécnica de Lisboa, bem no centro da capital. Foi lá posto, calculam os historiadores, entre 1850 e 1860. E desapareceu da vista de todos…

Queres saber mais deste nobre emparedado, consulta o site:

Prof. Rita Rosado

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

A Carreira da Índia...

    

        
       Desde a sua descoberta, a rota do Cabo foi dominada pelos portugueses, tendo-se efetuado, de 1498 a 1635, novecentas e dezassete partidas de armadas do Tejo. Durante mais de oitenta anos, as Armadas da Índia e as naus de especiarias puderam circular pela Rota do Cabo, fazendo a chamada carreira da índia  sem sentirem qualquer ameaça, exceto no regresso. Ao entrarem em águas açorianas, fase final da rota, eram atacados por piratas ou corsários franceses e ingleses. Havia apenas uma armada anual para a Índia, embora os navios que a compunham partissem muitas vezes em datas diferentes. Esta armada partia de Lisboa, normalmente em março e os que partiam depois corriam o risco de chegar ao oceano Índico, demasiado tarde para poderem tirar partido da monção de Sudoeste, sendo a tripulação forçada a passar os vários meses de Inverno na ilha de Moçambique, a única paragem regular na viagem de ida. No entanto, quando as coisas corriam bem, os navios chegavam em Setembro a Goa.

Fontes

Ana Marques, nº1, 8ºA

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Voltando a navegar...



    Tendo como tema a humanidade, desde do seu aparecimento até ao século XX, este blogue continua a ser um pequeno espaço de partilha de curiosidades e interesses que não foram abordados em sala de aula mas que não deixam de ser um pouco da nossa história…

Imagem de Henriette Sauvant