O sharpei (ou shar-pei) é um cão conhecido pelas
suas rugas e por ser muito dócil mas, na sua origem, a história modifica-se. Esta
raça surgiu no Tibet há cerca de vinte séculos, apesar de já existir registos
nas obras de arte da Dinastia Chinesa de Han (séc.III a.C.- séc.III d.C.). O
sharpei era considerado um cão de trabalho: caçava javalis, guardava rebanhos e
era utilizado em combates contra outros cães devido às suas rugas, que
permitiam que as feridas não passassem da pele. Nestas lutas, acredita-se que
fossem usadas drogas para aumentar a agressividade (uma vez que esta sempre foi
uma raça de cães amáveis).
Nessa
altura o sharpei era um cão alto e bastante rugoso, mas desde a revolução
comunista de 1949, houve várias mudanças. Os únicos cães permitidos eram os dos
camponeses que eram usados unicamente para caça. Cães "não
trabalhadores" começaram a ser alimento para o povo, surgindo assim o
hábito no país de comerem carne canina. Por sorte, o sharpei era conhecido por
ser um bom exemplar de caça, por azar, havia um pequeno número de caçadores. Os
sharpeis sobreviventes ainda tiveram que enfrentar a desnutrição, diminuindo
significativamente o tamanho, gerando gerações mais pequenas. Em 1974, a raça
teve lugar no Guiness de Record como o cão mais exótico e raro do planeta. No
ano anterior, houve um grande apelo à raça, por parte dos chineses sugerindo
que os cães fossem exportados para a América, assim aconteceu e ganharam grande
prestígio em todo o mundo.
Na década de noventa, o sharpei passou a ser uma
das raças mais desejadas e caras do mundo, chegando a custar 6.000 dólares na
América, sendo impossível resistir à sua fofura.
Fontes
imagem - é o meu cão
texto
inspirado: https://maedesharpei.wordpress.com/a-origem/
Catarina Antunes,
8ºA, nº5
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